domingo, 31 de janeiro de 2010

Sede.


Sede de viver, de experimentar, de construir, de compor, de 're-compor', sede de criar, de sentir, de ousar.
Desejo de viver as coisas com a intensidade de outrora, aproveitando cada doce momento, me deslumbrando com as descobertas, me permitindo surpreender, tendo menos medo das coisas que não conheço, mas o coração sempre aberto para o que quero descobrir.
Quero saborear cada vão momento, sem culpas ou medos, ou nada que possa me podar.
Quero liberdade para sentir as coisas que anseio, sem regras ou limitações, quero não ter dúvidas sobre o que sinto, quero emoções fortes e grandes prazeres.
Desejo viajar sem rumo, conhecer novos ares, novas pessoas, novas culturas. Experimentar perigos sempre com a segurança que me cala o coração.
Eu tenho sede de mais, sempre mais...mais sorrisos, mais conquistas, mais paz...


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

[...]

Na vida e na arte
o que se salvam são os improvisos...

e tudo que não passa...

Se pudesse mesmo escolher o que sentir, o que pensar ou o que fazer, te juro já ter soltado as amarras que me prendem a essa indecisão.
Certa vez ouvi dizer que os indecisos são fracos e de certo tenho me sentido assim. O coadjuvante de uma história que é minha, ou ao menos deveria ser.
Pergunto-me de onde vem tantos medos, tantos receios e mais uma vez me perco em minhas próprias indagações, como se já fosse mania criar os castelos que jamais habitarei, morrer na praia, como dizem por aí... pela simples covardia de não se permitir chegar ao final.
E o que há por trás da cortina? o que esconde-se atrás das muralhas que eu mesma criei? Será mesmo que não vejo ou fecho os olhos por não querer enxergar?
E tantas coisas findas ainda insistem em ficar, tantos erros se repetem, tantos medos que perduram...
E você espera apenas que eu tenha coragem de dizer que sim!