quarta-feira, 30 de abril de 2008


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Eu, sou um pouco desligada desse mundo em que por um acaso eu habito.Moro aqui na Terra, mas minha cabeça vive na lua. Não sei bem se minha lucidez atrapalha meus devaneios ou se meus devaneios atrapalham a minha lucidez...Odeio acordar cedo e por vezes sou tomada por uma onda de preguiça inigualável.

Sou tolerante, sempre procuro entender os dois lados de uma história. Sou estressada, em muitas vezes eu quero que o mundo se exploda. Sou extremamente desastrada, não passo um dia sem cair, esbarrar ou tropeçar. Sou avoada, não passo um dia sem perder alguma coisa dentro de um pequeno espaço, mas tenho um anjo da guarda muito eficiente e no final tudo acaba dando certo.

Não tenho uma religião definida, mas creio muito em Deus e essa fé incondicional é o que me fortalece. Choro fácil, já até tentei guardar minhas lágrimas para ocasiões epeciais mas ela são teimosas, acabo desabando por pouco. Mas o sorriso eu não procuro conter, gasto mesmo! Detesto hipocrisia, covardia e descaso. A imaginação é a minha maior aliada. Fui abençoada com lindas e verdadeiras amizades, que sei que posso sempre contar. Adoro cinema, música, poesia, livros e festas, mas tem dias que o que eu preciso mesmo é ficar sozinha. Sonho com um amor que faça o tempo parar e que dure a vida toda. Tento melhorar todos os dias, tento não me importar com coisas bobas, pequenas. Prezo as boas compahias, boas conversas e boas histórias. Psicologia é a minha grande paixão. Quando penso no mundo e vejo a quantidade de coisas que ainda tenho pra viver, pra conhecer e aprender, da uma vontade louca de sair correndo e ir encontrar tudo que vai ser meu mas que ainda não me pertence. Recentemento descobri que ansiedade não leva a lugar nenhum, só gasta energia, e ainda por cima engorda! Existe um processo chamado tempo e eu faço parte dele, aliás, todos nós, não adianta contrariar. Aprendi a exercitar a calma nas situações, não estou no mundo á passeio, quero realizações, confirmações e atos, e isso eu sei que não se consegue de um dia para o outro, acredito que tudo tem sua hora e estou disposta a esperar. Acredito na evolução,no amor, no destino e no encontro. Sou canceriana, e se tivesse escrito o signo antes de tudo, pouparia um monte de palavras...Mas não poupo palavras, gosto delas.



'Mas apesar de tudo ela tem sonhos' ;)

terça-feira, 29 de abril de 2008

Conselhos que não sigo.

" Respirar o amor...aspirando liberdade"

Vamos combinar que esse papo de que: 'Não amo mais" é puro clichê para barganhar a tamanha falta que se tem de um amor de verdade. O problema é: fica muito mais cômodo fantasiar que se tem poder sob esse músculo involuntário que teima em palpitar em direções controvérsias do que admitir de fato que somos carentes de amor.
Não esse que dura uma noite e se esvai antes mesmo do sol nascer, mas aquele que perdura, eu falei PERDURAR.
E o que foi feito pra perdurar? Se não as coisas que se cultiva e se liberta, assim mesmo, dubiamente falando...não dá pra ter amor acorrentando ele, amor só dura quando ele é solto. Aí a gente vai lá pra nossa infância e recorda do filme da Bela e a Fera, lá mesmo ele dizia que quando a gente ama, liberta-se e só assim, de fato, teremos quem amamos sempre perto. Parece contraditório, anh? Mas é tão real que chega a assustar.

...meu bem o ciúme, é pura vaidade!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Desabafo.

Me perturba essa contingência dos fatos, ter que tratar desse sentimento latente já não cabe nas minhas necessidades. Sinto como se quisesse explodir, vociferar, já foge ao meu controle. E quem quer saber de razão mesmo? A essa altura torna-se ridículo dissimular o que se sente, procurar camuflar o que já está intolerável conter.Uma pausa para minha indignação.

domingo, 27 de abril de 2008

Desde muito tempo.

“ E só de lembrar ela revivia todas aquelas sensações, a mesma ansiedade de quando o vira por acaso, o tremor das pernas e o rubor no rosto que frequentemente a denunciava.Começou a questionar se ele era mesmo o culpado de suas angustias e lentamente começou a amadurecer a idéia de que ela mesma não suportava pensar na responsabilidade de seus atos aliado a causalidade da vida. Logo percebeu que era muito mais fácil atribuir a “culpa” ao que não lhe pertence...Aos poucos foi percebendo o quanto ela perdia com isso, muito mais do que as noites que despedaçava revivendo seus fracassos...muito além, ela perdia sua paz interior e o controle sob sua vida.Como pôde por tanto tempo pensar dessa forma tacanha? Decidiu por si só sair dos bastidores de sua vida, o palco é muito mais excitante!E quando começou a enxerga-lo como ser humano tão falho e limitado quanto ela, achou também as chaves que a libertavam da sua prisão interior.Remoer o passado e alimentar ressentimentos só produziam sofrimentos a longo prazo em meio a ilusória sensação de alívio imediato. Ela ansiava por se libertar. Agora podia olhar nos olhos dele sem ponta alguma de mágoa com a certeza de que de que ele não fora o culpado pelos monstros que ela própria criara. Seu coração conseguiu perdoar, não somente as ofensas, mas o fato dele não corresponder as suas expectativas ( como frequentemente aconteceria).Sua alma sorria. E tinha a certeza de que alguém lá em cima também vibrava com esse sucesso...”21/03/2008 - eu e meus dvaneios.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Estréia (;

- Sabe a garota do copo de água?
-Sei.
- Se parece distante, talvez seja porque está pensando em alguém.
- Em alguém do quadro?
- Não, um garoto com quem cruzou em algum lugar, e sentiu que eram parecidos.
- Em outros termos, prefere imaginar uma relação com alguém ausente que criar laços com os que estão presentes.
- Ao contrário, talvez tente arrumar a bagunça da vida dos outros.
- E ela? E a bagunça na vida dela? Quem vai pôr ordem?

(O Fabuloso Destino de Amélie Poulain)



è, outro veículo de comunicação com a afinalidade de manter assíduo esse exercício catártico de busca pela identidade.
Por enquanto, só ;)