domingo, 6 de setembro de 2009

Túnel do tempo

" mas há dias em que nada faz sentido e os sinais que me ligam ao mundo se desligam..." (8)

Sempre gostei de me valer das músicas para expressar meus estados emocionais, esses mesmos que não consigo definir, esses indiossincraticos o suficiente para não ter palavras para exprimir, então a sensibilidade dos poetas alcançam a minha subjetividade. E como não dizer que cada música tras por si só muitas coisas, uma pessoa, um lugar, um dia, um desejo, uma saudade, as lembranças de quem fui...

Engraçado como Frejart consegue sempre falar alto em meu coração...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Tudo muda de novo.

E nada permanece igual, nessa nossa evolução, mudam-se os desejos, mudam-se as vontades, mudam-se os anseios e toda naturalidade...
Me olho no espelho e não reconheço o que ele reflete, como delimitar se sou tantas em uma só?
Se a saudade do que fui um dia não conversa com quem eu anseio ser, se o que ontem me fazia rir, hoje me convida a chorar, se tudo aquilo que outrora me bastava não preenche mais lacuna alguma, o que fazer com tamanha insensatez?
Como acoplar tamanha contradição? Como conciliar toda a insegurança de uma menina com a determinação de uma mulher? Alinhar os pontos...unir extremos...
Se paro bem para pensar, me convenço de que sou mesmo um misto do real com a fantasia, gosto de não saber exatemente quem sou porque isso me faz buscar quem desejo ser...