quarta-feira, 17 de março de 2010

Bom final de tarde...

"Uma pessoa se constrói nas escolhas que faz.
Não nas palavras que pronuncia, mas nas atitudes que toma.
Uma pessoa se constrói nas escolhas que faz.
Não nas promessas que anuncia, mas nos feitos que realiza.
Uma pessoa se constrói nas escolhas que faz.
Não nos movimentos de transferência de responsabilidade, mas no pleno assumir das suas decisões.
Uma pessoa se constrói nas escolhas que faz.
Não em gestos, mímicas e mis-en-scénes e teatros, mas em práticas visíveis. Indisfarçáveis.
Uma pessoa se constrói nas escolhas que faz, nas atitudes que toma, nos feitos que realiza, nas decisões que assume e nas responsabilidades que não transfere.
Porque não se conhece alguém a partir de palavras cheias e atitudes vazias."

Walmir Monteiro

terça-feira, 16 de março de 2010

Negligência.

Tenho andado tão distante disto aqui, com essas novas invenções e entreterimentos...
Me deu saudade e eu vim reler post antigos em especial o que fala das minhas metas para 2010, acrescente a isso umas 'cobranças' (ASPAS) a respeito delas e me dei conta mesmo do tanto de coisas que coloquei lá e não ando cumprindo...de certo que as coisas desde a virada não tem caminhado dentro dos meus planos, mas qual o esforço que ando fazendo para ajustar? e esperar que tudo volte a maneira que eu quero é cômodo e demorado demais.
De fato alguns desejos se perderam pelo caminho, mudaram de direção, não será a famosa catexia? ahn?
Enfim, hoje me estiquei nas reflexões diárias, me pus a pensar o tanto de coisa minha que vivo reclamando a mim mesmo e não faço nada pra mudar, me chateei comigo mesmo e com minhas idéias, me agustiei, cansei, quando nada isso me dará mais coragem pra transformar...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

;D

Tenho me sentido estranhamente feliz.
Mesmo entre guerras e lágrimas um sorriso tímido ensaia á brotar, como se de alguma forma viesse me avisar que por maior que seja a dificuldade ou conflito é no processo de lapidação que as pérolas surgem, e não há beleza que não tenha passado pelos terrenos da dor.
Talvez chorar e contar minhas tristezas tenha me feito tomar consciência que me alimentar dessa queixa não me faria avançar, foi então que me dei conta que sorrir podia mesmo ser uma boa saída.



E essa paz não tem preço.



'É curioso como n sei dizer quem sou.
Quer dizer, sei-o bem, mas n posso dizer.
Sobretudo tenho medo de dizer,
porque no momento em que tento falar
n só não exprimo o que sinto,
como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo...'

C.Lispector

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

psiu...


" Não é bastante ter ouvido para se ouvir o que é dito. è preciso também que haja silêncio dentro da alma..."

( A.C.)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

é,


"Sabia também calar-se para não se perder em palavras" (CL)

domingo, 31 de janeiro de 2010

Sede.


Sede de viver, de experimentar, de construir, de compor, de 're-compor', sede de criar, de sentir, de ousar.
Desejo de viver as coisas com a intensidade de outrora, aproveitando cada doce momento, me deslumbrando com as descobertas, me permitindo surpreender, tendo menos medo das coisas que não conheço, mas o coração sempre aberto para o que quero descobrir.
Quero saborear cada vão momento, sem culpas ou medos, ou nada que possa me podar.
Quero liberdade para sentir as coisas que anseio, sem regras ou limitações, quero não ter dúvidas sobre o que sinto, quero emoções fortes e grandes prazeres.
Desejo viajar sem rumo, conhecer novos ares, novas pessoas, novas culturas. Experimentar perigos sempre com a segurança que me cala o coração.
Eu tenho sede de mais, sempre mais...mais sorrisos, mais conquistas, mais paz...


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

[...]

Na vida e na arte
o que se salvam são os improvisos...

e tudo que não passa...

Se pudesse mesmo escolher o que sentir, o que pensar ou o que fazer, te juro já ter soltado as amarras que me prendem a essa indecisão.
Certa vez ouvi dizer que os indecisos são fracos e de certo tenho me sentido assim. O coadjuvante de uma história que é minha, ou ao menos deveria ser.
Pergunto-me de onde vem tantos medos, tantos receios e mais uma vez me perco em minhas próprias indagações, como se já fosse mania criar os castelos que jamais habitarei, morrer na praia, como dizem por aí... pela simples covardia de não se permitir chegar ao final.
E o que há por trás da cortina? o que esconde-se atrás das muralhas que eu mesma criei? Será mesmo que não vejo ou fecho os olhos por não querer enxergar?
E tantas coisas findas ainda insistem em ficar, tantos erros se repetem, tantos medos que perduram...
E você espera apenas que eu tenha coragem de dizer que sim!