sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Só.

De onde vem a calma que tanto me atordoa? Para onde vão os passos que insistem em seguir sem rumo? Onde se escondem as respostas de tantos mil questionamentos que não paro de fazer?
Ás vezes sinto como se não coubesse em mim essa infinidade de porquês...
Quando desejo o silêncio o coração insiste em falar, quando procuro as palavras elas se escondem nas entrelinhas e não se tornam explícitas, tem medo, insegurança ou qualquer crença disfuncional que as impedem de se mostrar. Isso me sufoca, me aprisiona, me faz paralizar.
E me sinto só.
Ainda que em matéria eu me veja rodeada de pessoas, a solidão independe da presença física..foi algo meu que me deixou, alguma coisa que ficou pelo caminho, algum verso que se perdeu da minha canção, e embora esse discurso carregue um tanto de 'melancolia' não é de tristeza que desejo falar, é de solidão, e insisto em dizer que é diferente, singular.
A solidão que remete ao vazio, que me faz nunca parar de procurar as respostas , por mais antagônico que possa parecer é atraves dela que consigo me encontrar.
Então, se me permite..eu desejo ficar sozinha.

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